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terça-feira, 1 de junho de 2010

Noni, uma fruta em estudo, pode ela curar ?


O que é NONI?
Noni é o nome comum de Morinda Citrifolia, uma planta tropical que cresce abundantemente nos solos não contaminados das ilhas do Tahiti. Por 2000 anos, as pessoas do Tahiti vêm resolvendo muitos problemas de saúde bebendo o suco da fruta de Noni. Cientistas modernos ficaram impressionados com a eficácia da fruta. Ainda não identificado farmacêuticamente ativo o ingrediente ativo do noni devido a dificuldade de encontrá-lo na fruta ou na planta, somente após ingerida a poção é que se torna ativo o inrediente!

Dr. Ralph Heinicke, um cientista renomado e bioquímico, descobriu o ingrediente que é ativo no noni. Desde 1950, a pesquisa do Dr. Ralph Heinicke começou com uma série de estudos na planta do abacaxi. Após muitos anos de pesquisa identificou eventualmente este ingrediente como um alcalóide novo a que deu o nome "xeronina. "Observando que as renvindicações clínicas da eficácia parao bromelain e o noni eram praticamente idênticas, tentou-se as mesmas técnicas na fruta do Noni que tinha desenvolvido isolando a xeronina da planta do abacaxi. A técnica funcionou! Podia não somente isolar o mesmo composto da fruta do Noni mas os resultados eram abundantes. Hoje o Noni é um dos melhores materiais crus a usar-se para o isolamento da xeronina.

Dr. Heinicke e outros pesquisadores descobriram que a xeronina como elemento essencial para a saúde humana porque requer uma comunicação de proteína para a estrutura celular apropriada.
Antes de 1953, o Dr. Ralph Heinicke descobriu os elementos no abacaxi que adicionam o corpo aumentando a absorção dos nutrientes. Após muitos anos de pesquisa, identificou e patenteou este ingrediente como um alcalóide novo, a que deu o nome .

Nos últimos anos, o Noni é usado em
muitos estudos científicos que encontram-se em execução e tratam de demonstrar que o suco desta fruta contém atributos curativos, como compostos antibacterianos, antiinflamatórios, analgésicos, hipotensivos e inibidores do câncer. Estes estudos colocam o noni como um medicamento natural que reduz a pressão sanguínea e a inflamação das articulações, detém as infecções internas e externas, descongestiona e até evita o crescimento de células pré-cancerígenas. Apesar de muitos dos efeitos não estarem comprovados cientificamente, alguns estudos citam que entre as doenças tratadas com mais efetividade estão: a alergia, artrites, asma, câncer, depressão, diabetes, digestão, aumento da energia, doenças do coração, rins, ciclo menstrual, doenças mentais, musculares, obesidade, dores de cabeça, apetite sexual, insônia e stress. Mencionam, também, que alguns sintomas do HIV foram diminuídos, assim como da esclerose e da paralise; e eliminaram o hábito de fumar em mais de 50 % dos tratados para cada doença (LAVAUT, 2003).
Ao discutirmos a composição deste fruto, sua toxicidade, a ação de seus componentes no organismo e verificarmos se ela está comprovada cientificamente é que podemos chegar à conclusão se estamos frente a um mito ou não.

COMPOSIÇÃO QUÍMICA E FUNÇÕES BIOLÓGICAS:
Vários compostos têm sido identificados neste fruto, por ordem de importância podemos relacionar: terpenos, xeronina, damnacanthal, norepinefrina, escopoletina, antraquinones, aminoácidos, fitonutrientes, morindona, morindina, acubina, alzarina, ácido caproico, ácido caprílico. Os terpenos estão envolvidos em processos como o rejuvenescimento celular ao aumentar a troca nutriente-toxina. A norepinefrina estimula o sistema nervoso simpático; o damnacanthal é uma substancia natural, utilizada para combater o câncer, e a xeronina ocasiona reação no núcleo da célula, fazendo que as pessoas se sintam com mais energia física e mental (LAVAUT, 2003).
O noni contém muitos alcalóides que se transformam em xeroninas e ajudam o corpo humano a regenerar células danificadas e a incrementar as defesas deste, de maneira natural; por isso a fruta serve para prevenir ou melhorar muitos males que nos afetam (HIRAZUMI apud LAVAUT, 2003).
Uma das teorias mais utilizadas para explicar a função do noni está relacionada com a proxeronina quando chega a partes específicas das células, como as mitocôndrias, os microssomas, o aparelho de Golgi, o retículo endotelial, os sistemas de transporte de elétrons, DNA, RNA e dentro destas estruturas se combina com outros agentes bioquímicos naturais e blocos construtores (hormônios, proteínas, enzimas, serotonina, vitaminas, minerais e antioxidantes) onde age, pela corrente sanguínea, nas células do organismo. Esta combinação se converte em xeronina, que ajuda a célula na sua reparação e regeneração. Devido a essas propriedades, a xeronina intervém potencialmente no corpo humano de muitas maneiras, que vão desde o aumento da vitalidade de una pessoa até a redução da dependência das drogas. Os transtornos internos e neurogênicos também podem reagir positivamente à xeronina devido à sua habilidade de normalizar as proteínas encontradas em todos os tecidos vivos essenciais, até do cérebro (LAVAUT, 2003).
A função no organismo humano da escopoletina, outro componente identificado neste fruto, é que se une à serotonina cuja presença está associada com a diminuição da ansiedade e da depressão, com a regulação da temperatura corporal e da atividade sexual, além de ser o precursor da melatonina como regulador do sono, mostra atividade antihipertensiva, antiinflamatória e antihistamínica (LEVAND apud LAVAUT, 2003).
Também são encontrados fito nutrientes e selênio que são poderosos protetores antioxidantes contra os radicais livres. Tem sido identificados 17 aminoácidos dos 20 conhecidos, incluindo os 9 que se consideram essenciais (DATABASE AP apud LAVAUT, 2003).


RECOMENDAÇÕES:
Para obter benefícios com este consumo, temos que considerar que seus constituintes voláteis são instáveis e facilmente destruídos. Há uma preparação comercial em forma liofilizada de extrato de noni que elimina esses fatores, cujo pó reconstituído utiliza-se como complemento nos alimentos. Outro fator a considerar é que quando o estômago está vazio a pepsina e o ácido estomacal podem destruir a enzima que libera a xeronina (LAVAUT, 2003).
De acordo com um fabricante, recomenda-se 30 mL/dia, mas essa porção não foi baseada em nenhum efeito farmacológico, nutricional ou toxicológico; essa recomendação foi calculada com intenções de marketing, para ser usado como um aperitivo e com a intenção de corresponder aos valores nutricionais indicados nos EUA (EUROPEAN COMISSION, 2002).
Apesar de que os extratos se consideram seguros se são utilizados diretamente e de que não foram encontrados efeitos colaterais ou indesejados, as mulheres gestantes ou lactentes devem consultar um médico antes de tomar o suplemento. Por outro lado, não se recomenda o consumo juntamente com café, álcool ou nicotina. As interações entre medicamentos e o noni não são conhecidas (LAVAUT, 2003).

segunda-feira, 31 de maio de 2010

Vacinas contra câncer de mama será testada em humanos

















Um instituto de medicina na Suécia está criando uma vacina que usa recursos do próprio organismo para combater o crescimento de um tumor de câncer de mama. Mas calma, essa vacina, como tantos outros medicamentos em desenvolvimento, foi testada por enquanto apenas em ratos, mas com sucesso.

Quando um tumor está em crescimento, ele logo passa a demandar uma quantidade extra de vasos sanguíneos por perto, para lhe suprir de oxigênio e nutrientes. Esta nova vacina ataca justamente nesse ponto, “isolando” o tumor de tudo que ele necessita para crescer. O segredo é uma proteína (DDL-4) que é responsável pelo crescimento de novos vasos sanguíneos. Se a proteína é bloqueada nos vasos já existentes, eles não criam novos.














A vacina foi aplicada com sucesso em ratos, e os vasos sanguíneos que deixaram de ser criados não fizeram falta aos animais. A nova tecnologia está no fato de a vacina atuar diretamente no DNA, impedindo que haja a síntese dessa proteína. Falta agora testar em pacientes humanos. [Science Daily]

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Fumaça estranha mata plantas e animais em Tocantins


Arthur Guimarães
Do UOL Notícias
Em São Paulo



Uma fumaça misteriosa cuspida de uma gruta no interior do Tocantins está mobilizando curiosos, acadêmicos e autoridades governamentais. Todos tentam entender a origem da névoa esbranquiçada que vem matando os animais e plantas do entorno.

A caverna fica nas redondezas do município de Miracema, no interior do Tocantins, dentro de uma propriedade particular. Como contam os moradores da cidade, a estranha novidade começou a ser notada há cerca 20 dias. "Mas de ontem para hoje, só se fala disso aqui. Virou uma fofoca só", narra Humberto Luiz, proprietário do hotel Vereda Leste.

Por medida de segurança, o Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Tocantins e a Coordenadoria Estadual da Defesa Civil isolaram o acesso à gruta, que fica próxima ao assentamento Brejinho. O bloqueio é feito num raio de 100 metros e, até que um laudo seja feito para atestar o tipo de gás que exala do local, qualquer visitação está proibida.

No último dia 5 de maio, durante inspeção feita por integrantes do Corpo de Bombeiros e dos órgãos ambientais do governo, foram coletadas amostras de solo, rochas laterais e de resíduos de material orgânico (morcegos, corujas e insetos). O material foi entregue ao Instituto Natureza do Tocantins, departamento oficial responsável pela análise. Até terça-feira, o resultado será conhecido.

Duas explicações
Fernando Morais, professor de geologia do curso de geografia da Universidade Federal do Tocantins (UFT), esteve na caverna na manhã desta sexta-feira (7). Como ele conta, mesmo a 4 km do local, já é possível notar um forte cheiro que lembra amônia. "Mesmo da cidade já se sente o odor", diz.

O especialista chegou a entrar na gruta, cuja embocadura mede seis metros de altura por 100 de comprimento. Como ele analisa, o único fato concreto é que se trata de um foco de incêndio em excrementos de morcego, chamados de guano.

A origem das labaredas, porém, divide os técnicos. São duas as hipóteses apontadas: combustão natural, causada por motivos desconhecidos, ou então uma combustão provocada visitantes. "Não é um ponto turístico. Mas vimos inscrições de nomes nas paredes, lixo e sinais de fogueiras. Pode ser que alguém, querendo ou não, colocou fogo ali", argumenta.

Morais atesta a morte de animais e plantas. "Encontramos aves, morcegos e insetos que não resistiram ao cheiro", afirma. Para ele, a toxicidade vem da mistura da fumaça com amônia. "Estudiosos de morcegos entram em cavernas diariamente e nunca têm problemas, já que a amônia produzida pela decomposição das fezes dos bichos é pouco concentrada. Mas a reação química, junto com a fumaça, criou uma nuvem perigosa", explica.

"Há plantas mortas na entrada da caverna. Provavelmente, o sereno fez com que os materiais presentes no gás caíssem nas folhas", diz.

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Bem a decomposição de fezes de morcegos produz um gás, a amonia realmente, unido a urina claro. agora não creio muito em incêndio natural, axo que fatores muito improváveis fariam algo assim, sobre o incêndio "criminoso acidental"... bem tem ser humano para tudo...
mas ja pensei na possibilidade de gás proveniente de rachaduras do próprio solo, liberando o mesmo gás que sai de vulcões... bem você pode imaginar " mas no Brasil nâo tem vulcões ativos..." mas pense bem... em um tempo louco como esse, com derretimento de calotas polares, mudanças de temperaturas somadas a terremotos e inundações não duvido de nada...

e o pior e que ninguem tenta relacionar o assunto